Morre aos 100 Christine Yufon, escultora e referência para os joalheiros no Brasil
Artista chinesa radicada no país foi modelo, galerista, expôs suas obras no Masp e chegou a ter uma escola de etiqueta
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Christine Yufon, modelo e artista chinesa radicada no Brasil, morreu aos cem anos, neste domingo, em São Paulo. A informação foi confirmada pelo estilista Dudu Bertholini, seu amigo.
Yufon nasceu em Pequim, em 1920, mas precisou sair da China com a tomada do governo pelos comunistas. Ela e seu marido, o francês Georges Constant Collet, foram morar em Paris, deixando propriedades agrícolas e uma fábrica de cigarros para trás.
A artista veio ao Brasil em 1951. Foi morar no bairro de Higienópolis, em São Paulo, e começou a carreira de modelo. Chegou a ser manequim da Casa Vogue, desfilou para nomes como Dener Pamplona Abreu e abriu sua própria escola de etiqueta.
Mais tarde, na década de 1970, fundou a galeria Miroglio & Yufon, com a sócia Angioleta Miroglio-Cattani, que lançou ao circuito artistas e joalheiros como o escultor Domenico Calabrone.
A própria Yufon se tornaria escultora, anos depois, utilizando materiais como bronze, pedra e madeira para produzir peças inspiradas no passado cultural de sua terra natal. Já artista, na década de 1980, realizou duas exposições no Masp e chegou a apresentar suas obras na China.
Ela também se tornou uma referência para o design de joias no Brasil. Em 2009, Yufon abriu a 26ª edição da São Paulo Fashion Week com seu trabalho autoral como criadora de joias. As modelos usaram colares, brincos e braceletes pensados pela artista.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters