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Polícia investiga elo do suspeito de matar galerista com ex que negava divórcio

Brent Sikkema passava por processo milionário para se separar e reaver a permissão de ver o seu filho novamente

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Rio de Janeiro

A Polícia Civil do Rio investiga se o cubano Alejandro Triana Trevez, preso por suspeita da morte do galerista americano Brent Sikkema, conhecia o ex-marido da vítima.

Brent Sikkema, de 75 anos, era sócio proprietário da galeria Sikkema Jenkins & Co, no Chelsea - Divulgação

De acordo com os investigadores, dias antes de ser encontrado morto em seu apartamento na capital fluminense, Brent contou a amigos que passava por um processo milionário para se divorciar e reaver a permissão de ver o filho que teve junto com o ex. A informação foi confirmada pela polícia em coletiva nesta quinta-feira (18).

O cubano Alejandro Triana Trevez foi preso temporariamente por latrocínio, roubo seguido de morte. Segundo a polícia, ele negou que tenha cometido o crime.

O delegado Alexandre Herdy, titular da Delegacia de Homicídios da Capital, disse que quer ouvir o suspeito sobre uma possível relação com o ex-marido do galerista, Daniel, que também é cubano.

"Soubemos que o suspeito esteve no Rio em julho do ano passado, ao mesmo tempo que Brent estava no Brasil. Uma testemunha não descarta que eles teriam se encontrado. Agora, sabendo que o suspeito também é cubano, temos uma nova etapa das investigações: a relação entre o autor e ex-marido.

Acreditamos que muitas informações ainda possam surgir, afirmou o delegado Alexandre Herdy. Os policiais também pretendem ouvir o ex-marido.

Também na coletiva, o delegado Felipe Curi, diretor do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa, afirmou que não há dúvidas de que o suspeito premeditou o crime.

"Foi uma ação premeditada e cruel. Ele esperou o melhor momento para entrar na casa da vítima. Não arrombou a porta. Ficou 15 minutos lá. E, de acordo com o laudo cadavérico, levou 18 facadas", disse Curi.

"O autor foi bastante cuidadoso na ação criminosa. Nos chamou a atenção ele ter mantido o ar-condicionado ligado, provavelmente para evitar que os vizinhos percebessem os efeitos da morte em uma região em que as casas são bastante próximas, coladas", completou o delegado Alexandre Herdy.

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