Brent Sikkema, dono de galeria de arte americana, é encontrado morto no Rio

Galerista morto aos 75 anos vítima de facada fundou a Sikkema Jenkins & Co., que exibe obras de Jeffrey Gibson e Vik Muniz

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Rio de Janeiro

Brent Sikkema, dono da galeria de arte Sikkema Jenkins & Co., em Nova York, foi encontrado morto em apartamento no Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira (15), com 18 facadas na região da face e do tórax. Ele tinha 75 anos. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros.

De acordo com relatório preliminar da Polícia Civil, o corpo foi encontrado por volta das 21h15 após os bombeiros terem sido acionados pela advogada do galerista, Simone Nunes.

Brent G. Sikkema, de 75 anos, era sócio proprietário de uma famosa galeria de arte em Nova York - ArtBO/Divulgação

No documento, o policial afirma que a defensora "não conseguia contato telefônico com o seu cliente desde sábado, por este motivo ela se dirigiu ao local, abrindo a porta com a chave que possuía, quando se deparou com a vítima em óbito, oportunidade em que acionou o Samu".

Segundo investigadores ouvidos pela Folha, a principal suspeita é de que houve latrocínio.

Em nota, a Polícia Civil afirma que "a perícia foi feita no apartamento onde o corpo da vítima foi localizado. Os agentes vão ouvir testemunhas, estão em busca de mais informações e realizam demais diligências para esclarecer o caso".

Em nota, o consulado americano ofereceu suas condolências à família e disse que está prestando a assistência necessária.

Um dos trabalhos mais célebres de Sikkema, a famosa Sikkema Jenkins & Co. foi fundada por ele em 1991. O local exibe obras de artistas como Jeffrey Gibson, Yashua Klos, Jorge Queiroz e do brasileiro Vik Muniz.

Estão expostas por lá escultura, pinturas, instalações e fotografias. Além de artistas famosos, Sikkema também aposta em nomes em ascensão.

Sua primeira galeria surgiu anos antes, em 1976, na cidade de Boston, em Massachusetts. A carreira dele dentro de galerias começou em 1971, quando ele foi diretor de exposições no Visual Studies Workshop em Rochester, em Nova York.

Sikkema visitava com frequência o Brasil. Ele deixa seu marido e um filho.

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