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Descrição de chapéu Virada Cultural

Virada no Anhangabaú tem domingo de vibe paz e amor com reggae e Olodum

Segundo dia do evento terminou com Matuê, acompanhado por um público jovem e engajado em suas letras sensuais e ostentadoras

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São Paulo

Depois de uma noite energizada por Léo Santana, Joelma e Pabllo Vittar, o domingo (19) de Virada Cultural no vale do Anhangabaú foi dominado pelo clima de "paz e amor" —ao menos no âmbito musical.

Já devidamente aquecido pela energia baiana do Ara Ketu e pela sequência de hits de Dennis DJ, que começou seu set com cerca de 20 minutos de atraso, o público recebeu uma tarde com apresentações igualmente animadas e vibrantes nos palcos secundários do centro.

Apresentação do músico Alborosie no vale do Anhangabaú, na Virada Cultural - Zanone Fraissat/ Folhapress

Na Praça das Artes, onde estava o menor dos palcos centrais, os batuques do Olodum atraíram fãs que lotaram o espaço, cujo acesso ficou restrito por alguns momentos. A fila se misturava à plateia de Alborosie exatamente em um dos pontos altos de seu show, quando o cantor convidou o brasileiro Adonai, da dupla Cidade Verde Sounds, para cantar "Missão de Paz" —faixa de 2013 que deu visibilidade nacional aos maringaenses.

Mesmo com o som do Olodum vazando para o palco de Alborosie, o show seguiu com várias declarações de amor em português. "Eu te amo, Brasil; muito obrigado, São Paulo", ele disse, estabelecendo uma boa conexão com o público, que formava uma dos maiores plateias daquele palco, dançando até o final da apresentação.

Foi um clima bem diferente do show de reggae da noite anterior, no palco do viaduto do Chá, quando Julian Marley encontrou uma plateia mais ampla, mas também mais cansada, sem conseguir entender o que ele falava —o que o levou a perguntar se público estava dormindo.

Alborosie encerrou sua apresentação sob fortes aplausos por volta das 17h40. Dez minutos depois, Matuê dava início à última apresentação do evento, também com plateia cheia, que o recebeu aos gritos de "uê! uê! uê!".

"Nunca imaginei cantar para esse tanto de gente", disse o rapper, emocionado com a resposta do público antes de cantar "De Peça em Peça", faixa que rememora os primeiros momentos de ascensão na carreira do cearense.

Majoritariamente jovem e engajado nas letras sensuais e ostentadoras do rapper, o público o acompanhava em canções como "Banco", "Gorilla Roxo" e "Máquina do Tempo", com entusiasmo semelhante ao que se viu no show de Pabllo Vittar, na madrugada.

A apresentação terminou pontualmente às 19h, encerrando a virada cultural no vale do Anhangabaú. A evacuação começou sem maiores percalços, mas por volta das 21h estouros de bombas foram ouvidos nas imediações do Theatro Municipal.

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