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Ciclo Cinema e Psicanálise debate filme 'Frantz Fanon: Pele Negra, Máscara Branca'

Mesa vai discutir vida e obra de um dos mais importantes teóricos da psicanálise na Cinemateca Brasileira, em São Paulo

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São Paulo

Em parceria com a SBPSP, a Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, e a Cinemateca Brasileira, a Folha promove, na quarta-feira, um novo ciclo de cinema com a presença de psicanalistas e especialistas para discutir o racismo.

O filme exibido será "Frantz Fanon: Pele Negra, Máscara Branca", de 1996, documentário biográfico dirigido por Isaac Julien e estrelado pelo ator britânico Colin Salmon, que interpreta Fanon. A produção reúne reencenações, imagens de arquivo e entrevistas com grandes teóricos e escritores, como Stuart Hall, Françoise Vergès e Homi Bhabha, para contar a história do psicanalista francês.

O psiquiatra Frantz Fanon em retrato de capa de uma das edições de seu livro 'Pele Negra, Máscaras Brancas' - Reprodução

A terceira sessão do ciclo conta também com parceria da Filmicca, streaming brasileiro de filmes independentes e autorais. O evento acontecerá às 19h30, na sala Grande Otelo da Cinemateca, na zona sul de São Paulo. A programação é gratuita, e os ingressos serão distribuídos uma hora antes da sessão.

A mesa de debates será composta pelo repórter da Folha Gustavo Luiz, que acompanhou a vinda do rei angolano Tchongolola Tchongonga Ekuikui 6º ao Brasil e é coautor da série Afeto em Preto e Branco, e Sandra Schaffa, psicanalista e membro efetivo e docente no Instituto de Psicanálise da SBPSP.

Eles comentarão a vida e a obra de Frantz Fanon (1925-1961), considerado um dos mais importantes teóricos da psicanálise contemporânea, e suas contribuições para o debate sobre racismo. Fanon nasceu na Martinica, território francês no Carbie, estudou em Paris e foi essencial para a libertação da Argélia.

A mediação será feita por Raya Angel Zonana, médica psiquiatra pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, membro efetivo e docente da SBPSP. O debate será transmitido ao vivo pelo YouTube.

A iniciativa está ligada ao projeto Virgínia Bicudo, da SBPSP, que se dedica a pensar ações afirmativas junto a pessoas negras, indígenas e refugiados, visando a formação de psicanalistas. A socióloga e psicanalista Virgínia Leone Bicudo (1910-2003) foi pioneira nos estudos sobre racismo no Brasil.

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