Siga a folha

Renda per capita no DF é 4 vezes maior que no Maranhão, segundo IBGE

Receita domiciliar por habitante caiu em seis estados do país, como SP e RN

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

O Maranhão registrou a renda domiciliar per capita mais baixa do país em 2017, aponta IBGE - Fabio Braga/Folhapress

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A renda domiciliar per capita dos brasileiros foi de R$ 1.268 em 2017. O valor ficou 3,43% maior que no ano anterior, segundo o IBGE. 

O desempenho, porém, tem variações por Estado. 

Em seis deles, houve redução: Rio Grande do Norte (-8,05%), Roraima (-5,81%), Sergipe (-5,01%), Pernambuco (-2,29%), São Paulo (-0,64%) e Alagoas (-0,60%).

Em outros, há crescimento, mas abaixo da inflação medida pelo IPCA, que foi de 2,9% em 2017. É o caso, por exemplo, do Rio de Janeiro, do Pará, do Piauí e do Mato Grosso do Sul.

As variações, porém, mantiveram as fortes disparidades entre as regiões. 

A receita no Distrito Federal —local com a maior receita por habitante— supera em mais de quatro vezes a renda média do morador do Maranhão —que ficou na última posição da lista regional.

Entre todos os Estados, 19 ficaram abaixo da média nacional de R$ 1.268, e 15 deles registraram renda per capita abaixo do salário mínimo do país, hoje em R$ 954. 

Os Estados com o pior resultado foram Maranhão, Alagoas, Pará, Piauí e Acre —todos com receita abaixo dos R$ 800 por morador.

De modo geral, o desempenho do índice em 2017 ficou abaixo do registrado no ano anterior, quando a média nacional avançara 10,1% em relação a 2015, e apenas um estado tivera retração do valor.

Os dados, que foram divulgados na quarta-feira (28) pelo instituto, medem a renda per capita por domicílio dos Estados brasileiros, sem fazer correções pela inflação. 

Eles são utilizados pelo TCU (Tribunal de Contas da União) como um parâmetro para calcular o rateio dos recursos do Fundo de Participação dos Estados.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas