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Número de brasileiros que produzem para consumo próprio aumenta 18%

Fazem parte deste grupo pessoas que cultivam alimentos e produzem roupas e móveis, por exemplo

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De acordo com o instituto, 12,425 milhões de pessoas dedicaram tempo para produzir para consumo próprio em 2017, 1,9 milhão a mais do que no ano anterior - Pedro Saad/Folhapress

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Rio de Janeiro
Aumentou em 18% o número de brasileiros que produzem para consumo próprio, informou nesta quarta (18) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Fazem parte deste grupo pessoas que cultivam alimentos e produzem roupas e móveis, por exemplo.
 
De acordo com o instituto, 12,425 milhões de pessoas dedicaram tempo para produzir para consumo próprio em 2017, 1,9 milhão a mais do que no ano anterior. O IBGE não apontou as causas do aumento. 
 
Os dados são parte de pesquisa sobre formas de trabalho não remunerados feita com base na Pnad-C (Pesquisa Nacional por Análise de Domiciliar Contínua). O contingente que produz para consumo próprio representa 7,4% da população com mais de 14 anos.
 
O crescimento em relação aos 6,3% verificados em 2016 se deu principalmente entre pessoas com 50 anos ou mais (de 8,8% para 10,4%) e entre pessoas não ocupadas (7% para 8,3%).
 
As atividades pesquisadas pelo IBGE são cultivo, pesca, caça e criação de animais (a mais frequente, realizada por 76,4% dos que disseram produzir para consumo próprio), produção de carvão, rote ou colheita de lenha e palha (16,9%), fabricação de calçados, roupas, móveis, cerâmicas e alimentos (13,1%) e construção de prédio, cômodo, poço e outras obras (7,5%).
 
Entre essas, a única que apresentou crescimento expressivo foi a fabricação de calçados, roupas, móveis, cerâmicas, alimentos ou outros produtos, na qual a taxa de realização passou de 11,6% para 13,1%. É também a única atividade com predominância feminina.
 
De acordo com o IBGE, quanto maior o nível de instrução, menor a taxa de produção para próprio consumo. Entre os sem instrução ou ensino fundamental incompleto, são 12,9%. Entre os que têm ensino superior completo, são 2,9%.

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