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Analistas de mercado apontam que Brasil crescerá menos de 2%

É a primeira vez em cinco meses que economistas reduzem a estimativa do PIB para 2019

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São Paulo | Reuters

Após a paralisação dos caminhoneiros, que abalou o abastecimento e afetou diversos setores da economia, o mercado passou a apontar que o Brasil crescerá menos de 2% neste ano e, pela primeira vez em quase cinco meses, reduziu as estimativas para 2019.

Pesquisa semanal Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira (11) mostrou que as projeções de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano recuaram a 1,94%, ante 2,18% no levantamento anterior.

Para 2019, as contas foram a 2,8%, interrompendo 18 semanas seguidas em que as estimativas ficaram em 3%.

O Focus também mostrou que o mercado espera menor expansão na produção industrial para 2018 e 2019, a 3,51% e 3,2% respectivamente. Até então, as contas estavam em 3,8% e 3,5%.

A paralisação dos caminhoneiros durou 11 dias em maio e, além de afetar em cheio a economia, também levou o governo a anunciar medidas para reduzir os preços do diesel, com elevado custo fiscal que também tem potencial para arranhar a confiança dos agentes econômicos.

As contas para a inflação neste ano foram elevadas pela quarta semana seguida. A alta do IPCA foi calculada agora em 3,82% em 2018 e em 4,07% em 2019, sobre 3,65% e 4,01%, respectivamente, na semana anterior.

Para a taxa básica de juros, não houve mudanças nas expectativas de que a Selic terminará o ano a 6,5%, indo a 8% no final de 2019, mesmos cálculos do Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões.

Para o câmbio, também não houve mudanças. O mercado continuou vendo o dólar a R$ 3,50 tanto no fim de 2018 quanto de 2019, após intensa volatilidade nos mercados na semana passada e forte atuação do Banco Central.

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