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Funcionários de linha de frango da BRF em SC aprovam suspensão de contrato por 5 meses

Com o layoff, trabalhadores receberão bolsa-auxílio no valor de 80% do salário paga pelo FAT

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São Paulo | Reuters

Empregados da empresa de alimentos BRF aprovaram nesta terça-feira (11) suspensão de contratos de trabalho da maior parte da fábrica da companhia em Chapecó (SC) por cinco meses, informou o sindicato local em comunicado.

Com o layoff, os trabalhadores receberão uma bolsa-auxílio no valor de 80% do salário paga pelo FAT  (Fundo de Amparo ao Trabalhador), informou o Sitracarnes (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados de Chapecó).

 

A entidade não divulgou o número de trabalhadores atingidos pelo layoff, mas a BRF informou que a medida envolve 1.400 funcionários da linha que fabrica produtos de carne de frango.

A proposta aprovada em assembleia também inclui cláusula em que em caso de demissão após três meses do fim da suspensão dos contratos de trabalho, a BRF pagará multa adicional de 100% do salário nominal, além das multas rescisórias.

Em reestruturação de suas atividades, BRF anunciou no final de junho que quer vender R$ 5 bilhões em ativos no segundo semestre deste ano. A empresa, dona das marcas Sadia e Perdigão, havia informado em 20 de junho que havia concedido férias coletivas de 30 dias aos funcionários da unidade em Chapecó, em consequência do impacto da paralisação dos caminhoneiros. 

A BRF afirmou em nota que o regime de layoff poderá "durar até cinco meses" e entrará em vigor a partir de 29 de agosto.

"A decisão visa ajustar os estoques da companhia. BRF ressalta que a unidade segue em funcionamento e deverá voltar a operar normalmente após este período. Os investimentos destinados a melhorias locais serão mantidos e os termos contratuais vigentes serão honrados junto aos atuais integrados", afirmou a empresa.

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