Bradesco reduz previsão do PIB de 2018 para 1,1%
Consumo e investimento podem estar comprometidos no segundo semestre
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O Banco Bradesco revisou para baixo a expectativa para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2018, de alta de 1,5% para 1,1%.
A baixa confiança de consumidores e empresários e a situação do mercado de trabalho justificaram a decisão.
A equipe econômica do banco observou que embora a produção industrial de junho tenha retornando aos níveis próximos registrados antes da paralisação dos caminhoneiros, os efeitos indiretos dos protestos sobre a confiança dos agentes vêm se materializando, juntamente com uma piora de indicadores financeiros como o câmbio, os juros futuros e o risco país.
Segundo o banco, os indicadores de confiança não voltaram aos níveis anteriores à greve — refletindo principalmente a piora das expectativas futuras dos empresários —, o que pode comprometer o investimento e o consumo ao longo do segundo semestre.
A equipe ressalta ainda que os dados de emprego seguem sem apresentar melhora nos últimos meses. Diante do quadro, a transição da atividade econômica do segundo para o terceiro trimestre deve ser mais moderada do que o esperado.
A expectativa é que o segundo trimestre seja um pouco melhor, com projeção de estabilidade em relação à queda de 0,3% esperada anteriormente.
Mas o terceiro trimestre deve ser pior, com uma alta de 0,3% e não mais 0,3%.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters