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BC quer concluir desenho para open banking brasileiro até o final do ano

Sistema permite que fintechs acessem dados bancários de quem autorizar divulgação

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Brasília

Até o final deste ano, o Banco Central irá concluir o desenho de um modelo brasileiro para o open banking, sistema pelo qual os bancos compartilham com terceiros, como por exemplo empresas de tecnologia financeira (fintechs), informações bancárias de correntistas que autorizarem essa divulgação.

O open banking é considerado um caminho para aumentar a concorrência, já que permite a essas empresas de tecnologia ter acesso a dados como padrão de gastos e histórico de pagamento de clientes.

É implementado a partir da abertura e integração de plataformas e infraestruturas de TI de prestadores de serviços financeiros. 

A informação foi divulgada pelo jornal "Valor Econômico" e confirmada pelo BC através de sua assessoria de imprensa. 

"Informamos que está mantida a previsão de apresentação de um modelo de formatação para o open banking até o final deste ano", afirmou a autoridade monetária em nota. 

De acordo com o BC, o open banking é uma das inovações do setor financeiro que vem sendo acompanhada pela autoridade monetária, e que pode ter impacto positivo sobre a concorrência. 

"Considerando o objetivo estratégico de manter a solidez, a eficiência e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional e da infraestrutura do mercado financeiro, o Banco Central vem acompanhando e estudando as inovações no segmento financeiro. Nesse sentido, o “open banking” é um dos temas de interesse, tendo em conta o potencial impacto na oferta de novos serviços financeiros e sobre a concorrência.”

Uma das reclamações das fintechs é a falta de acesso a dados como histórico de crédito dos clientes, o que eleva as taxas cobradas e torna a concessão de empréstimos mais burocrática.

Desde o início deste ano, a Europa passou a adotar o sistema, permitindo a empresas de fora do setor bancário a competição com serviços financeiros. 

A ação beneficiou as startups e as empresas de tecnologia financeira, em especial no Reino Unido, onde as autoridades regulatórias criaram normas específicas.

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