Embraer assina acordo para venda de divisão comercial para Boeing
Companhia marcou para 26 de fevereiro assembleia de acionistas para aprovação dos acordo
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A Embraer anunciou nesta quinta-feira (24) que assinou acordos para venda de sua divisão de aviação comercial para a Boeing e formar uma joint-venture com a norte-americana para comercialização de seu cargueiro KC-390.
A companhia brasileira marcou para 26 de fevereiro a assembleia extraordinária de acionistas para aprovação dos acordos.
O acordo de compra de parte da Embraer pela Boeing foi anunciado em dezembro de 2017, em uma estratégia para fazer frente à concorrência acirrada no mercado após a fusão entre Airbus e Bombardier, divulgado dois meses antes.
Pela proposta, a Boeing pagará US$ 4,2 bilhões aos brasileiros para formar a NewCo.
A Boeing deterá 80% desta empresa. No acordo firmado entre as duas companhias, a Embraer pode se desfazer totalmente dos 20% que deterá da chamada NewCo, a nova companhia que produzirá a atual linha de jatos regionais e desenvolverá novos modelos.
O aval do presidente Jair Bolsonaro para a transação da Embraer com a Boeing foi dado em 10 de janeiro. O governo brasileiro poderia rejeitar a fusão das empresas por ser detentor de uma golden share, ação que garante o direito de veto.
Nesta semana, a associação de acionistas minoritários Abradin entrou com ação civil pública contra a operação, por entender que a transação deveria disparar uma oferta pública de aquisição de ações para todos os acionistas da fabricante brasileira de aeronaves.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters