A fabricante brasileira de aeronaves Embraer informou que seu conselho de administração ratificou nesta sexta-feira (11) os termos do acordo celebrado em dezembro pela companhia para uma aliança com a norte-americana Boeing.
A decisão veio um dia após o governo do presidente Jair Bolsonaro ter anunciado que abriu mão do direito de veto que possui na Embraer para questões estratégicas.
O próximo passo agora é convocar uma assembleia de acionistas, que ocorrerá dentro de 30 dias a partir da convocação.
Só com o aval dos acionistas é que os documentos finais da fusão poderão ser assinados pelas empresas.
Em fato relevante divulgado nesta sexta, a Embraer afirmou que o conselho autorizou a celebração do "Master Transaction Agreement", que contém os termos e condições para a parceria na aviação comercial.
Esse acordo prevê a criação de uma joint venture que vai incorporar a área de aviação comercial da Embraer, que terá 20% do negócio, enquanto os 80% restantes serão da Boeing.
O conselho da empresa brasileira também aprovou o "Contribution Agreement", que prevê a criação de outra joint venture, esta para cuidar das atividades do avião cargueiro KC-390, na qual a Embraer terá uma participação de 51 por cento, enquanto a Boeing terá os 49 por cento remanescentes.
O acordo anunciado em julho teve os termos aprovados em dezembro pelas diretorias das duas empresas.
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