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Sindicatos que representam metalúrgicos da GM criticam reestruturação da montadora

Na sexta-feira, empresa divulgou nota na qual fala sobre sacrifício de todos

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Sindicatos que representam metalúrgicos que trabalham na General Motors no Brasil criticaram um memorando enviado por Carlos Zarlenga, presidente da montdora no Mercosul, aos funcionários afirmando que o Futuro da companhia no país depende de montadora voltar a lucrar.

Apesar de ser líder no mercado desde 2016, o executivo disse aos empregados que, após perdas nos últimos anos, a operação atingiu “um momento crítico que exige sacrifícios de todos”. A filial sul-americana tem sido pressionada pela matriz.

Segundo os sindicalistas, o posicionamento da empresa "contradiz com a realidade, visto que a GM anunciou um lucro global superior a US$ 2,5 bilhões, o equivalente a R$ 10 bilhões, no último trimestre, e é líder de vendas na região".

A nota foi divulgada nas fábricas da GM. 

Fábrica da GM em São Caetano - Leonardo Benassatto/Reuters

o Brasil, a GM é líder de vendas, à frente de Volkswagen e Fiat Chrysler. Em 2018, a montadora foi responsável por 389,5 mil de um total de 2,6 milhões de carros vendidos pela indústria automotiva.

De acordo com as centrais, haverá uma reunião com os representantes da empresa na terça-feira (22) sobre as reestruturações anunciadas.

Além da possibilidade de paralisação das produções latino-americanas, as centrais do ABC também criticam o fechamento de plantas nos EUA e Canadá. Segundo os sindicalistas, no Brasil, "já que foram feitas várias concessões à GM e a empresa sempre querendo mais".

Assinam a nota conjunta: Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM/Força),  Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT),  Executiva Nacional da CSP/Conlutas,  Sindicato dos Metalúrgicos do ABC,  Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul e  Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.

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