Governo diz que rejeitos de Brumadinho devem chegar 'diluídos' à hidrelétrica de Retiro Baixo
Na semana passada, a usina havia suspendido operações a pedido da Aneel
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O governo federal divulgou nota nesta terça-feira (5) afirmando que o Ministério de Minas e Energia prevê que os rejeitos do rompimento da barragem de Brumadinho (MG) cheguem diluídos à usina hidrelétrica de Retiro Baixo.
Na semana passada, a usina havia suspendido as operações a pedido da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) devido à possibilidade de ser atingida pelos rejeitos da barragem de mineração da Vale.
O governo não informou se a usina será religada e nem a previsão da chegada da pluma de rejeitos.
Retiro Baixo fica a 200 km do local do rompimento, e foi construída no baixo curso do rio Paraopeba, entre os municípios mineiros de Curvelo e Pompeu.
A informação da suspensão foi divulgada no dia 30 pela Eletrobras.
Com 82 megawatts em capacidade, a usina tem como principais sócios Furnas, subsidiária da Eletrobras, e a estatal mineira Cemig.
A suspensão das operações da hidrelétrica não tem impactos relevantes sobre a oferta de energia devido ao pequeno porte da unidade frente à capacidade instalada de geração no Brasil, mas especialistas apontam que a paralisação pode se prolongar a depender da quantidade e da densidade dos rejeitos.
A informação sobre os rejeitos foi lida pelo porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, em São Paulo, onde ele comentou também sobre o estado de saúde do presidente Jair Bolsonaro, internado há nove dias no hospital Albert Einstein.
Rêgo Barros apresentou ainda outras ações do Comitê de Gestão e Avaliação de Respostas a Desastres, do governo e disse que o Ministério da Saúde está realizando visitas domiciliares para buscar de forma ativa pessoas que tiveram contato com a lama na região do vazamento.
"O objetivo é identificar possíveis sinais de contaminação e orientar as pessoas quanto aos cuidados que se deve tomar com alimentos e produtos oriundos da região do rio Paraopeba", diz a nota divulgada pelo Palácio do Planalto.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters