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Caminhoneiros de Portugal encerram greve nacional e retomam negociações

Paralisação de três dias levou a crise de energia, nos postos e aeroportos

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Lisboa | Reuters

Motoristas portugueses de caminhões-tanque encerraram uma greve nacional e concordaram em voltar às negociações sobre demandas por melhores salários e condições de trabalho, informou o governo nesta quinta-feira (18).

O governo fez o anúncio depois de uma paralisação de três dias que o forçou a declarar uma crise de energia, levou as reservas de combustível dos aeroportos a níveis de emergência, interrompeu voos e obrigou motoristas a encararem filas durante horas em postos de gasolina.

"Os caminhoneiros fizeram ouvir a sua voz e conseguiram iniciar um processo de negociação com a associação de empregadores que vai garantir que seu trabalho seja valorizado", afirmou o ministro da Infraestrutura, Pedro Nuno Santos, em entrevista coletiva.

Posto de gasolina na cidade de Porto, em Portugal, na última quarta-feira (17) - Reuters

A greve termina no momento em que Portugal se prepara para as férias da Páscoa, um período movimentado para a importante indústria do turismo no país. O fim da paralisação também representa um alívio para o governo socialista, perseguido por distúrbios industriais, ao se aproximar das eleições nacionais em outubro.

Santos disse que o acordo para retomar as negociações foi alcançado em conversações entre o governo, a associação de empregadores e o sindicato que representa os caminhoneiros em greve.

Com o governo atuando como mediador, ambas as partes retornarão à mesa de negociações em 29 de abril e estão comprometidas em chegar a um acordo final até o fim do ano.

Cerca de 2.000 postos de gasolina ficaram sem combustível na quarta-feira (17), de acordo com a plataforma de serviços de emergência VOST Portugal. Pelo menos uma fábrica parou a produção e algumas linhas de ônibus ao redor de Lisboa foram suspensas.

Fila de carros esperando para abastecer em um posto de Seixal, na região metropolitana de Lisboa. Mais de 3 mil postos foram fechados na quarta-feira (17) - Carlos Costa/AFP

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