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Fintechs podem ajudar a diminuir custos de remessas internacionais para a América Latina, diz FMI

Estudo aponta que serviços baseados em aplicativos móveis cobram taxas menores que os tradicionais e têm espaço para crescer

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São Paulo

Um estudo do FMI (Fundo Monetário Internacional) aponta que as fintechs (novas empresas de tecnologia financeira) podem reduzir os custos de latino americanos que moram no exterior.

A organização indica que, quando usa serviços de operadores financeiros tradicionais para enviar dinheiro para seu país de origem, o cliente latino americano paga uma taxa aproximada de 6% do valor total.

Por outro lado, os serviços das novas companhias, em especial os atrelados ao uso de aplicativos de celular, fazem a operação a um custo médio de 3%.

"Trata-se de uma diferença crucial quando as remessas são uma fonte importante de renda para muitos países da região", apontou o fundo em post no qual divulgou parte dos resultados.

Segundo o FMI, há muito espaço para o crescimento da adoção dessas tecnologias.

A região recebe menos de 10% do total das remessas internacionais feitas globalmente a partir de aplicativos. A África subsaariana recebe 80% do dinheiro enviado a partir dessas ferramentas. 

O fundo afirma que o crescimento das fintechs na América Latina é uma boa notícia, citando relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento e da Finnovista que apontou crescimento de 61% no número de empresas com serviços para pagamentos em 2018.

O texto também aponta o avanço de parcerias entre fintechs internacionais e com operadores locais de telefonia móvel, de transferências em dinheiro e bancos da região para oferecer serviços financeiros. 

Para o fundo, a criação de regulamentações para o licenciamento de serviços do tipo pode ajudar o desenvolvimento do setor.

Essas políticas devem também garantir a proteção contra riscos ligados à segurança cibernética, lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, aponta o FMI.

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