Regulação de redes sociais depende de ação de governos, diz Facebook
Executivo da empresa afirma que regras que tratem de informações falsas, privacidade e combate a discursos de ódio são urgentes
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O Facebook pediu nesta segunda-feira aos governos do mundo mais medidas em matéria de regulação das gigantes digitais, cujas práticas são criticadas com frequência, em particular no que diz respeito à proteção de dados ou a divulgação de informações falsas.
"Não cabe a empresas privadas, grandes ou pequenas, propor as regras. Cabe aos políticos eleitos democraticamente no mundo", disse o britânico Nick Clegg, encarregado da comunicação do Facebook, na rádio BBC.
Clegg, ex-vice-primeiro-ministro do Reino Unido, insistiu no fato de que grupos como o Facebook devem usar sua "experiência" para defender essas regulamentações em vez de se opor a elas.
Em sua opinião, há uma "necessidade urgente de novas regras de comportamento", seja em termos de privacidade, proteção de dados ou discurso de ódio.
Em resposta a uma pergunta sobre o referendo do Brexit de 2016, Clegg afirmou não ter "nenhuma evidência" de interferência russa.
"Embora eu entenda por que as pessoas querem reduzir este terremoto na política britânica a um complô ou conspiração, ou ao uso das redes sociais, temo que as raízes do euroceticismo britânico sejam muito mais profundas", disse ele.
O Facebook é regularmente acusado de não fazer o suficiente para impedir a disseminação de informações falsas, especialmente durante períodos eleitorais em diferentes países.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters