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Cúpula do Mercosul discute revisão integral de tarifas de importação

Na abertura do 54º encontro do bloco, chanceler argentino falou também sobre acordo de roaming internacional

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Santa Fe

Na abertura da 54ª Cúpula do Mercosul, a primeira depois de ter sido fechado o acordo entre o bloco e a União Europeia, o chanceler argentino, Jorge Faurie, disse que um dos temas a serem abordados será a revisão das tarifas de importação "para que nossas economias ganhem produtividade e competitividade no cenário internacional”.

“Será a primeira vez, em 25 anos, que faremos uma revisão integral das alíquotas", afirmou.

Com relação ao acordo com a União Europeia, os países do bloco discutem um esquema comum para acelerar o processo de implementação do tratado, por meio do mecanismo de cláusula de vigência bilateral.

O que significa que, uma vez ratificado pelo Parlamento Europeu, se um dos países sul-americanos aprovar em seu Congresso antes de seus vizinhos, esse país já pode começar a implementar o pacto. Essa medida, porém, vale só para questões comerciais. 

O chanceler argentino também anunciou oficialmente o acordo para a eliminação da cobrança de "roaming" internacional entre os países integrantes do bloco (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai).

"Será um elemento para facilitar a vida dos cidadãos que, com cada vez maior frequência, se movem entre nossos países e pedem para estar mais conectados".

Nesta terça-feira (16), participam da reunião os chanceleres. Além do anfitrião, Faurie, estão presentes o brasileiro, Ernesto Araújo, o uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, e o paraguaio Luis Alberto Castiglioni. Na quarta, ocorre a cúpula dos quatro países. A Argentina, atual presidente pro-tempore do bloco, passará o bastão para o Brasil.

Faurie disse ainda que os países também pretendem avançar nos acordos já em negociação com Canadá, Coreia, Singapura e Vietnã.

O governo argentino vê na reunião também uma oportunidade de fazer propaganda da ligeira melhora dos números da macroeconomia nos últimos dois meses. A inflação baixou de 4,7% ao mês para 2,6%, e o dólar está estável em 43,60.

Também nas últimas semanas, a distância entre a chapa que lidera as pesquisas, a dos kirchneristas Alberto Fernández e Cristina Kirchner, e a do atual presidente, Mauricio Macri, com o peronista Miguel Ángel Pichetto de vice, diminuiu.

A cidade de Santa Fe, capital da Província, está voltada à propaganda da chapa governista.

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