Liberação de emendas foi mais escancarada no governo Bolsonaro, diz Paulinho da Força
Na avaliação do parlamentar, governo não terá quórum para votar antes de agosto as mudanças
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A liberação de emendas por parte do governo de Jair Bolsonaro (PSL) em troca de apoio ao projeto de reforma da Previdência foi mais escancarada do que a feita por administrações anteriores, na avaliação do deputado Paulinho da Força (SP), presidente nacional do Solidariedade.
“Como eu estou na oposição, porque eu estou votando contra a reforma, eu não participei desse jogo que teve aí. Eu sei que teve. Agora, como foi, eu não consigo explicar, porque não participei disso”, disse.
Questionado sobre a frase do ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) de que era legítimo os deputados se empenharem para obter verbas, Paulinho concordou, mas com ressalvas.
“Eu acho que [a liberação] aconteceu em vários governos e nesse aqui parece que foi mais escancarado”, disse.
Na avaliação do parlamentar, o governo não terá quórum suficiente para votar antes de agosto as mudanças em segundo turno no plenário. Ele disse ainda que a oposição apanhou, mas também deu “alguns tapas.”
“Apanhamos um pouco, mas também demos alguns empurrões. A gente conseguiu tirar várias coisas que, do nosso ponto de vista, atrapalhava a vida das pessoas”, afirmou, citando o alívio nas regras para aposentadoria de professores e policiais. “Ou seja, não saiu o que a gente queria, mas a gente conseguiu algumas vitórias dentro dessa reforma. Acho que foi o que deu para conseguir.”
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