Finlândia vai adotar licença-paternidade de sete meses
Mudança na regra equipara afastamento remunerado do pai ao da mãe
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O governo de centro-esquerda liderado por mulheres da Finlândia planeja quase dobrar a duração da licença-paternidade para conceder aos novos pais o mesmo tempo remunerado longe do trabalho que as novas mães, segundo anuncio feito nesta quarta-feira (5).
A licença-paternidade remunerada será ampliada para quase sete meses, o que a alinha à licença-maternidade. Cerca de metade dela pode ser disponibilizada ao outro cônjuge.
As mulheres grávidas também têm direito a um mês de licença-gestante antes da data prevista para o parto.
A ministra da Saúde e Temas Sociais, Aino-Kaisa Pekonen, disse que o objetivo da "reforma radical" é tanto melhor a igualdade de gênero quanto reforçar a taxa de natalidade em declínio.
"Isto permite uma igualdade maior entre os pais e diversidade entre as famílias", disse ela, observando que outros países, como Suécia e Islândia, testemunharam aumentos nas taxas de natalidade depois de oferecerem mais tempo de licença aos pais.
A coalizão de governo da Finlândia é composta por cinco partidos, todos liderados por mulheres, das quais quatro têm menos de 35 anos de idade.
Aumentar a igualdade de gênero é uma das metas do governo desde que este tomou posse em dezembro.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters