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Movimento em supermercado volta ao normal após corrida por abastecimento

Lojas tiveram dez dias de movimento intenso por causa da crise do coronavírus

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São Paulo

A Apas (Associação Paulista dos Supermercados) divulgou um levantamento nesta segunda-feira (30) sobre o movimento presencial no último fim de semana de março nas lojas dos supermercados paulistas e constatou que houve queda de 7,7%, em comparação com o mesmo período de fevereiro.

Segundo Ronaldo dos Santos, presidente da associação, o resultado, mesmo negativo, mostra que o movimento voltou ao seu ritmo normal após a alta registrada por conta da quarentena imposta para o combate ao novo coronavírus.

“A pesquisa começa nos dias 13, 14, 15 de março com uma alta 8,5% e foi subindo. As pessoas foram antecipando as compras, o que é natural diante da crise. Foram dez dias muito intensos e em todos eles o consumidor conseguiu se abastecer. Daí vem a tranquilidade e, como estão todos abastecidos, é natural vender menos que o normal”, disse ele.

Relatório da Nielsen, por sua vez, aponta que a segunda semana de março teve uma queda de 3% no Brasil com relação ao volume de compras registradas no início do mês.

Mesmo com a retração medida pela Nielsen, o relatório da empresa mostra que houve crescimento nas vendas nas regiões metropolitanas de São Paulo (4,9%) e do Rio de Janeiro (2%), o que confirma os dados apresentados pela Apas.

Segundo Fernanda Vilhena, gerente de atendimento ao varejo da Nielsen Brasil, responsável pelo relatório, a segunda semana é sempre mais fraca porque o brasileiro faz grandes compras nos primeiros dias do mês, quando recebe o salário.

“O movimento de consumo positivo nessas duas regiões ainda não foi suficiente para neutralizar a retração em outras áreas”, diz ela. A região Sul teve retração de 4,4%, e a Nordeste, queda de 7,2%.

O relatório da Nielsen também mostra que alguns produtos tiveram alta performance. A venda de álcool em gel, por exemplo, avançou 214%. Também subiram álcool de limpeza (101%), produtos para máquinas de lavar louça (30,3%). A venda dos chamados facilitadores para passar roupas cresceram 15,3% no período.

A expectativa de Fernanda é que a terceira semana apresente uma alta no país inteiro. “Segundo nossas sondagens, a semana de 16 a 22 foi mais aquecida, além do normal.”

A demanda do consumo e a quarentena de funcionários que são idosos ou do grupo de risco a covid-19 promoveu uma abertura de vagas temporárias no setor.

A Apas afirma que devem ser criadas cerca de 5.000 temporárias para caixa e repositor na região metropolitana de São Paulo para o período de março a abril. O mesmo período do ano passado registou a criação de 500 novos postos.

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