Busca por crédito de empresas menores mais que dobra na pandemia, diz FGV
Demanda de MPEs deve crescer 75% em relação ao concedido em todo o ano de 2019
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A pandemia deve elevar a demanda de micro e pequenas empresas por crédito para R$ 472 bilhões neste ano, valor 75% superior aos R$ 270 bilhões concedidos em todo o ano passado.
Os dados são parte de um estudo realizado pelo FGVcemif (Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira da Fundação Getulio Vargas) divulgado nesta terça-feira (23).
A estimativa tem como base a receita dessas empresas por setor e a queda média de faturamento por conta da epidemia de um total de 17,3 milhões de empresas, incluídos 9,8 milhões de microempreendedores individuais, 6,6 milhões de microempresas e 900 mil empresas de pequeno porte.
Para os três primeiros meses de isolamento social e fechamento temporário de empresas por causa da pandemia, a demanda não atendida por crédito seria de R$ 57 bilhões.
“O crédito é importante para essas empresas resistirem, pois elas podem se ajustar fazendo demissões, o que aumenta o desemprego num momento já de crise e recessão”, afirma Lauro Gonzalez, coordenador do FGVcemif e um dos autores do estudo.
“Estamos falando muitas vezes de uma pessoa que vive daquela empresa e que tem um ou dois empregados. A sobrevivência dessa empresa significa a sobrevivência do próprio fluxo de renda dessa pessoa e dos seus funcionários.”
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters