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Impacto da crise nas exportações foi praticamente zero por causa do agronegócio, diz Guedes

Ministro destacou o crescimento das vendas para a Ásia, que, segundo ele, é o grande vetor de crescimento do mundo

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Brasília

O ministro Paulo Guedes (Economia) disse nesta segunda-feira (10) que a crise econômica provocada pelo coronavírus teve pouco efeito nas exportações brasileiras por causa do desempenho do agronegócio.

Apesar da queda para grandes mercados, como Europa, Estados Unidos e Argentina, as vendas de produtos agrícolas para a Ásia, especialmente a China, subiram, amenizando os impactos da crise internacional.

“Lá está o grande vetor de crescimento do mundo”, disse Guedes sobre o mercado asiático, em debate por videoconferência com a FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), uma das maiores bancadas do Congresso.

Ministro da Economia Paulo Guedes, durante solenidade de anúncio da prorrogação do programa de Auxílio Emergencial, no Palácio do Planalto - Pedro Ladeira - 30.jun.2020/Folhapress

O ministro citou que no primeiro semestre as exportações ficaram praticamente no mesmo patamar do ano anterior. “O Brasil não foi praticamente atingido nas exportações”, declarou.

Dados divulgados pelo Ministério da Economia mostrou que, na comparação com 2019, o valor das exportações brasileiras caiu 6,4%. Entre janeiro e junho, as vendas do setor agropecuário para o exterior apresentaram uma elevação de 23,8% na comparação com período equivalente do ano passado.

Por isso, Guedes citou expectativas de que o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil recuaria 10% neste ano por causa da crise da Covid-19, sendo que os efeitos externos representariam um recuo de 3,5%. Mas, segundo ele, o desempenho das exportações do agronegócio suavizou esse impacto.

Aos parlamentares, o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou que o governo trabalha em medidas para dar previsibilidade aos preços agrícolas, como fortalecimento do setor de seguros e um banco de dados nacional sobre os custos regionais.

Questionado sobre a reforma tributária, Guedes voltou a dizer que, se a alíquota de 12% proposta para a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) for considerada elevada, esse percentual poderá ser menor.

“Fizemos a primeira proposta. Se isso se revelar exagerado, a gente baixa”, afirmou o ministro.

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