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Índice de preço dos alimentos da Ceagesp fecha 2020 com alta de 15,9%

Preços de banana nanica, abóbora seca, acelga e a cavalinha foram os que mais subiram

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São Paulo

Reflexo do impacto econômico da pandemia, os preços dos mais de 150 produtos acompanhados pelo índice Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) encerraram o ano de 2020 com alta acumulada de 15,94%.

Entre os alimentos que mais subiram de preço no entreposto, estão banana nanica (84,7%), abóbora seca (73,4%), acelga (31,1%), milho de pipoca estrangeiro (109,2%) e o peixe cavalinha (92,5%).

O índice é responsável por avaliar preços de alimentos frescos no mercado, englobando frutas, legumes, verduras, pescado e diversos (como alho, batata e ovos).

No acumulado de 2020, o setor de diversos registrou altas expressivas nos preços, com aumento de 41,09%. As frutas e legumes fecharam o ano com alta de 18,48% e 17,71%, respectivamente.

O único setor que fechou o ano em baixa foi o de verduras, com queda de 2,51%.

Movimento da Ceagesp durante a quarentena - Marlene Bergamo - 27.mar.2020/Folhapress

​Segundo o Ceagesp, a variação nos preços foi puxada por perdas e inconstância na produção, além da demanda irregular devido ao distanciamento social. A alta começou a ser sentida, principalmente, a partir do segundo semestre, quando houve flexibilixação das medidas de restrição.

A demanda por alimentos no Ceagesp retornou de forma gradual com a volta do funcionamento de bares e restaurantes, mas não foi capaz de atingir os mesmos níveis de 2019.

A tendência para o primeiro trimestre de 2021, diz o entreposto, é que as lavouras sejam afetadas negativamente pelas chuvas e alta temperatura do período. Culturas mais sensíveis, como verduras e legumes, podem sofrer mais com as oscilações do clima.

O setor de diversos, por ter acumulado forte alta nos últimos três meses, poderá apresentar queda ou estabilidade nos preços. Já as frutas podem ter boa oferta e preços reduzidos em relação ao ano passado.

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