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GM anuncia retorno de Santiago Chamorro à presidência da montadora

Executivo volta para cobrir vaga de seu sucessor, Carlos Zarlenga

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São Paulo

Seis dias após confirmar a saída surpreendente de Carlos Zarlenga, a General Motors divulgou o nome de seu novo presidente para o Brasil e América do Sul. Será Santiago Chamorro, 51, que já liderou a empresa no país.

O executivo colombiano ingressou na GM em 1993. Ele foi o presidente da montadora no Brasil entre agosto de 2013 e agosto de 2016, quando passou o cargo a Zarlenga e foi transferido para a sede da empresa, em Detroit.

“Chamorro assume a função com a prioridade de liderar a implementação de investimentos-chave para o futuro das operações da GM na América do Sul, bem como aumentar a produção conforme a indústria supera a escassez global de semicondutores e a pandemia de covid-19”, afirma, em nota, Steve Kiefer, vice-presidente sênior da GM e presidente da GM Internacional.

O colombiano Santiago Chamorro durante coletiva de imprensa no escritório da GM em São Paulo - Eduardo Knapp - 7.ago.2013/Folhapress

De perfil conciliador e com experiência na área de marketing, Chamorro deixou o Brasil após consolidar um dos maiores sucessos da GM no país, o Chevrolet Onix. Ele assumiu havia assumido o posto em um momento conturbado, quando a crise econômica já se avolumava no horizonte e a restrição ao crédito gerada pela alta da inadimplência ameaçava os negócios.

Zarlenga o substituiu em um ano difícil e manteve a montadora como líder de mercado. Mas a queda na rentabilidade e no volume de vendas ameaçou a permanência da montadora no país.

Em 2019, o executivo assinou um memorando que foi enviado a funcionários expondo a situação complicada da empresa no Brasil.

O texto dizia que, após incorrer em fortes perdas nos últimos três anos, a operação da GM no país havia atingido um momento crítico que exigia sacrifícios de todos.

O memorando mencionava uma fala da presidente global da montadora, Mary Barra.

“Barra deu sinais de que a GM está considerando sair da América do Sul. O Brasil e a Argentina, os maiores mercados sul-americanos da GM, continuam sendo desafiadores.”

Uma das últimas ações de Zarlenga à frente da montadora foi o anúncio de quatro novos produtos que chegarão ao mercado ainda em 2020.

Chamorro terá pela frente o desafio de reposicionar a GM no mercado e contornar a crise de fornecimento. Os carros da marca Chevrolet foram os mais afetados pela escassez de semicondutores, que interrompeu a produção do Onix por cerca de seis meses.

Os problemas começaram em fevereiro, com interrupções pontuais. Houve retomada em abril, mas a linha de montagem localizada em Gravataí (RS) parou novamente em maio. O retorno em um turno só ocorreu no dia 16 de agosto.

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