Siga a folha

Governo estabelece faixa de valores para emissão primária da Eletrobras

Valor vai de R$ 22 bilhões a R$ 26,6 bilhões; oferta anterior previa um volume financeiro de R$ 23,2 bilhões

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo | Reuters

O governo brasileiro publicou nesta quinta-feira (30) nova resolução que incorpora ajustes na modelagem de desestatização da Eletrobras e estabelece a criação de faixa para emissão de novas ações da companhia, que pode chegar a R$ 26,6 bilhões.

Além disso, o novo texto traz o valor para a segregação da Itaipu Binacional e atualiza o valor aplicável à Eletronuclear, conforme nota do Ministério de Minas e Energia.

Foi estabelecida uma faixa de valores de emissão de novas ações na oferta primária, de R$ 22 bilhões a R$ 26,6 bilhões, tomando por base os números aprovados pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) após recomendações do TCU (Tribunal de Contas da União).

Logo da Eletrobras - Brendan McDermid/Reuters

Antes, a oferta primária previa emissão representando um volume financeiro de R$ 23,2 bilhões.

A resolução também estabeleceu, para a segregação de Itaipu Binacional, a aprovação de valor equivalente a R$ 1,2 bilhão, e a mecânica de pagamentos que será feita pela nova estatal ENBPar, que poderão ser realizados em até 20 anos.

Ainda foram atualizados os valores aplicáveis também à Eletronuclear –modificação técnica que leva em conta o novo cronograma do projeto.

Tanto Itaipu quanto a Eletronuclear ficarão fora da Eletrobras privatizada.

Também foram refinados aspectos da governança da Eletronuclear e da Eletrobras, tendo em vista a desestatização, segundo o ministério.

Os próximos passos do projeto serão a realização de audiência pública em 5 de janeiro de 2022, a deliberação final do Plenário do TCU a respeito dos novos contratos de concessão e a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária da Eletrobras para que os acionistas apreciem a modelagem proposta para a desestatização da companhia.

O governo trabalha com previsão da realização da oferta de ações que vai diluir o capital do Estado na empresa na janela de mercado de abril a maio, segundo a nota do ministério.

Mais cedo, a Eletrobras havia publicado que recebeu ofício do governo informando que o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o ministro de Economia, Paulo Guedes, aprovaram resolução nº 221/2021 que trata da modelagem de desestatização da companhia.

O texto aprovado altera a resolução nº 203/2021, conforme fato relevante.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas