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Choque de demanda por trás de gargalos globais deve diminuir em meses, diz OMC

Para organização, consumidores continuaram a direcionar os gastos para bens em vez de serviços

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Bruxelas | Reuters

Os gargalos no comércio global se devem mais aos picos de demanda do que aos problemas na cadeia de suprimentos, com a pressão devendo diminuir nos próximos meses, disse o economista-chefe da OMC (Organização Mundial do Comércio) nesta segunda-feira (14).

A OMC havia pensado em outubro que a demanda por bens desaceleraria no início de 2022. No entanto, isso foi antes de a variante Ômicron do coronavírus levar a restrições à atividade, incluindo o adiamento da reunião ministerial da OMC.

O economista-chefe do órgão, Robert Koopman, disse que os consumidores continuaram a direcionar os gastos para bens em vez de serviços, já que não podiam ou preferiram não jantar fora ou viajar nas férias.

Transporte de mercadorias no porto de Rizhao, no leste da China - Guo Xulei - 26.jan.22/Xinhua

Koopman disse que, para o comércio de mercadorias, o excesso de demanda provavelmente explica de dois terços a três quartos da aparente escassez de bens.

"Ainda permanece que essa mudança de composição na demanda, apoiada por políticas fiscais e monetárias apropriadamente agressivas e rápidas, resultou nesse cenário em que muitas pessoas escrevem sobre interrupções na cadeia de suprimentos", disse ele à Reuters.

"Estou bastante confiante de que nos próximos três ou quatro meses veremos as pressões inflacionárias serem reduzidas", disse ele, referindo-se à maioria dos bens comercializados e sem considerar um novo choque geopolítico ou sanitário.

Algumas empresas, no entanto, têm alertado que os canais comerciais ficaram tão obstruídos que pode demorar até o próximo ano para que os negócios voltem ao normal.

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