Siga a folha

Descrição de chapéu LGBTQIA+ Ásia

Grindr, aplicativo de relacionamento gay, desaparece de lojas na China

Remoção acontece em meio a aumento do controle sobre a internet

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Pequim | AFP

O Grinrdr, aplicativo de relacionamento direcionado ao público gay, desapareceu de várias lojas online na China, país cujas autoridades estão reforçando o controle sobre a internet e eliminam os comportamentos na rede que desagradam o governo.

Dados constatados pela empresa de pesquisa móvel Qimai mostram que o Grindr foi removido da App Store (da Apple) na China e de várias plataformas Android no gigante asiático desde quinta-feira passada (27). A loja Google Play não está disponível na China.

A Apple informou que os próprios desenvolvedores do aplicativo foram responsáveis por sua retirada da App Store chinesa. O Grindr não respondeu aos questionamentos da AFP.

No entanto, concorrentes locais do Grindr, como o Blued, continuam disponíveis para o público.

O aplicativo Grindr numa tela de celular - Aly Song/Reuters

O regulador da Internet chinês desenvolve atualmente uma campanha para erradicar conteúdos ilegais e sensíveis durante os recessos do Ano Novo Lunar e dos Jogos Olímpicos de inverno, em fevereiro.

Essa campanha tem como objetivo "criar um ambiente online civilizado, saudável, festivo e propício para a opinião pública durante o Ano Novo Lunar", disse este órgão em nota.

No ano passado, as contas de importantes grupos universitários de defesa dos direitos LGBTQIA+ foram bloqueadas no WeChat, uma rede social chinesa muito popular.

Embora a homossexualidade não constitua mais um crime desde 1997 no país mais populoso do mundo, o casamento entre pessoas do mesmo sexo continua proibido e as questões LGBTQIA+ são um tabu.

A censura de conteúdos online é concomitante a das representações de romances gays no cinema, colocando a comunidade LGBTQIA+ como um todo sob pressão.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas