Biden quer transferir para Ucrânia bens confiscados de oligarcas russos
Objetivo é ajudar país a remediar danos causados pela guerra
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O governo dos Estados Unidos propôs nesta quinta-feira (27) utilizar os bens confiscados dos oligarcas russos para compensar a Ucrânia pelos danos provocados pela invasão das tropas de Moscou ao país.
A liquidação dos bens "cleptocratas" permitiria "transferir" para Kiev os lucros gerados para "remediar os danos [causados à Ucrânia] pela invasão russa", afirmou a Casa Branca em um comunicado.
Essa proposta, um endurecimento da posição de Washington frente a Moscou, será acompanhada de novas ajudas militares a Kiev que devem ser anunciadas nesta quinta pelo presidente Joe Biden.
O governo dos Estados Unidos já concedeu mais de US$ 3 bilhões (R$ 15 bilhões) em armamento à Ucrânia desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro. A Casa Branca busca agora obter financiamento suficiente do Congresso para poder estender essa assistência até outubro.
Os países da União Europeia confiscaram até agora mais de US$ 30 bilhões (R$ 150,5 bilhões) em ativos russos, dos quais US$ 7 bilhões (R$ 35,1 bilhões) são de bens de luxo pertencentes a oligarcas (iates, obras de arte, imóveis e helicópteros), disse a Casa Branca.
O governo dos Estados Unidos "bloqueou barcos e aviões no valor de mais de US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões), e congelou centenas de milhões de dólares das elites russas em contas americanas".
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