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O Tribunal Federal da Austrália condenou o Google a pagar mais de US$ 500 mil (R$ 2,3 milhões) por danos a um político após considerar que ele sofreu difamação por vídeos postados na plataforma YouTube, que pertence ao gigante americano da internet.
Em uma série de publicações em 2020, o comediante Jordan Shanks acusou de corrupção o então primeiro-ministro de Nova Gales do Sul, John Barilaro, imitando um sotaque italiano para ironizar suas origens.
Barilaro, que se aposentou da política este ano, alegou que os vídeos eram racistas e o deixaram traumatizado. Ele denunciou a empresa americana por não retirar os vídeos ofensivos quando seus advogados enviaram uma petição em dezembro de 2020.
O tribunal considerou que a publicação dos vídeos na plataforma do Google levou à renúncia prematura do político e o traumatizaram consideravelmente.
Em sua análise, o tribunal destaca que Shanks "precisava do YouTube para disseminar seu veneno" e afirma que o Google estava disposto a unir-se ao comediante para obter receita como parte de seu modelo de negócios.
A AFP procurou o Google para comentar o caso, mas não recebeu resposta até o momento.
Barilaro concluiu no fim do ano passado um acordo extrajudicial com o comediante, que se comprometeu a pedir desculpas publicamente e a editar os vídeos que registraram mais de um milhão de visualizações no YouTube.
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