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Descrição de chapéu petrobras

Refinaria privada na Bahia reduz preços da gasolina e do diesel

Empresa operada pelo fundo árabe Mubadala praticava valores mais altos do que Petrobras

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Rio de Janeiro

A queda das cotações internacionais do petróleo levou a maior refinaria privada do Brasil a anunciar cortes nos preços da gasolina e do diesel. Operada pelo fundo árabe Mubadala, a Refinaria de Mataripe, na Bahia, praticava preços mais altos do que a Petrobras.

O preço da gasolina foi reduzido em 5,2% e o do diesel S-10, com menor teor de enxofre, em 9%, segundo a Acelen, empresa criada pelo Mubadala para operar o ativo comprado da Petrobras por R$ 10,1 bilhões, que está sob gestão privada desde dezembro de 2021.

Considerando o valor médio dos reajustes, a empresa passa a vender diesel mais barato do que o preço médio praticado pela Petrobras: R$ 5,26 contra R$ 5,61 por litro. A gasolina, porém, continua mais cara: R$ 4,32 contra R$ 4,05.

Vista da refinaria de Mataripe - André Valentim/Agência Petrobras

Nos últimos dias, diante de temores sobre recessão global, as cotações internacionais do petróleo despencaram, passando a oscilar em torno dos US$ 100 (R$ 535) por barril. O cenário eliminou a defasagem nos preços internos dos combustíveis.

Nesta quinta-feira (7), segundo dados da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), o preço médio nas gasolinas brasileiras está no mesmo patamar da paridade de importação, conceito usado pela Petrobras em sua política de preços.

Já o diesel está R$ 0,27 mais caro do que o custo estimado para importar o produto. É o segundo dia consecutivo sem defasagens negativas. A Petrobras, porém, ainda não comunicou ajustes nos preços praticados por suas refinarias.

Desde o início da gestão privada, a empresa tem acompanhado mais de perto as flutuações do mercado internacional. Em maio a forte pressão, a Petrobras chegou a ficar 99 dias sem mexer no preço da gasolina, apesar da escalada das cotações internacionais no período.

Com a queda do petróleo, que chegou a bater picos de US$ 140 por barril, a direção da estatal começa a ser cobrada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) para reduzir os seus preços de venda dos combustíveis.

Em comunicados sobre reajustes, porém, a empresa diz que acompanha as cotações internacionais mas que evita repassar ao mercado interno volatilidades pontuais.

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