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Funcionários que serviam ao rei Charles 3º podem perder emprego

Com a mudança do monarca, equipe de sua antiga residência estuda demissões

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Angus MacSwan
Londres | Reuters

Funcionários domésticos que serviam ao rei Charles enquanto ele era herdeiro do trono britânico já foram informados de que podem perder seus empregos, atraindo críticas de um sindicato que chamou a medida de "sem coração" antes mesmo de a rainha Elizabeth ser enterrada.

Charles, que sucedeu a mãe após sua morte na quinta-feira passada (8), e a esposa Camilla, a rainha consorte, vão se mudar de Clarence House, sua casa em Londres por décadas, para a principal residência oficial do monarca, o Palácio de Buckingham.

Um porta-voz da Clarence House disse que as operações cessaram e um processo de consulta com a equipe sobre demissões começou.

O rei Charles 2º participa do cortejo com o caixão da rainha Elizabeth 2ª do palácio de Buckingham ao palácio de Westminster, em Londres - Marco Bertorello/AFP

"Nossos funcionários prestaram um serviço longo e leal e, embora algumas demissões sejam inevitáveis, estamos trabalhando com urgência para identificar funções alternativas para o maior número possível de funcionários", disse o porta-voz.

O jornal The Guardian informou que até cem funcionários foram informados de que podem perder seus empregos, alguns que trabalhavam lá há décadas. Eles incluem funcionários pessoais e de escritório.

As notificações foram emitidas mesmo enquanto trabalhavam para ajudar o novo rei durante o processo, inclusive enquanto uma missa de ação de graças para sua mãe estava em andamento em Edimburgo, disse o jornal. Segunda-feira (19) será feriado nacional para o funeral da rainha.

O Sindicato dos Serviços Públicos e Comerciais condenou a decisão de anunciar cortes de pessoal durante o período de luto como "sem coração".

O porta-voz da Clarence House disse que a lei exige que os funcionários sejam informados da situação na primeira oportunidade. Nenhum funcionário seria afetado por pelo menos três meses, acrescentou.

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