Siga a folha

Descrição de chapéu inflação

MP de Contas pede fiscalização na CVM por rombo na Americanas

Subprocurador Lucas Rocha Furtado quer que o TCU investigue se houve desvio de finalidade em atuação do órgão que cuida do mercado de capitais

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

O Ministério Público de Contas junto ao TCU (Tribunal de Contas da União) enviou uma representação para que o tribunal apure possíveis desvios de finalidade na CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

O pedido foi feito pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado junto ao TCU nesta terça-feira (17) após o ex-presidente da Americanas Sergio Rial ter revelado a existência de inconsistências contábeis de R$ 20 bilhões no balanço da companhia.

"O objetivo é fiscalizar. Tão somente. Erro de bilhões põe uma pulga grande atrás da orelha", disse Furtado à Folha.

Fachada da Lojas Americanas no centro de São Paulo - 16.jan.2023-Cris Faga

No documento, o subprocurador pede que o tribunal avalie se houve "omissão na fiscalização da CVM no que diz respeito ao suposto esquema de fraude ocorrido da empresa Americanas e noticiado pelo Banco BTG Pactual".

O banco entrou com um pedido na Justiça cobrando uma dívida de R$ 1,9 bilhão e levantou a suspeita de fraude em operações de crédito realizadas pela empresa que a deixaram nessa situação.

As operações, que envolveram outros bancos além do BTG, permitiram que a companhia comprasse mercadorias junto a fornecedores de forma parcelada, pagando juros. No total, cerca de R$ 20 bilhões em transações desse tipo ao longo dos últimos anos não foram registradas corretamente.

As ações da empresa derreteram após o problema ter se tornado público e o crédito da companhia sofreu restrição, algo que pode comprometer a sobrevivência do negócio.

O problema foi revelado pelo ex-presidente da Americanas Sergio Rial, que deixou o cargo junto com o diretor de relação com investidores, Rafael Crove, nove dias após assumir o posto.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas