Paulo Guedes e Thiago Nigro se juntam para lançar MBA Digital
Ex-ministro e influenciador Thiago Nigro, o Primo Rico, farão curso de macroeconomia
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O ex-ministro da Economia Paulo Guedes, que fez parte do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), se uniu ao influenciador financeiro Thiago Nigro, conhecido como Primo Rico, para lançar um curso de macroeconomia.
Os dois lançaram um MBA digital intitulado Macroeconomia e Portfolio Management (gerenciamento de portfólio). Segundo a dupla, as aulas têm o objetivo de "formar profissionais capazes de interpretar cenários econômicos e tomar as melhores decisões de investimentos" e começa em setembro, com as quatro primeiras aulas gratuitas.
O ex-ministro não quer mais saber de política. Em conversas com antigos auxiliares e amigos, Guedes tem dito que está com um "senso de dever cumprido" na vida pública, segundo a colunista do UOL Carla Araújo. Chamado de "posto Ipiranga" por Bolsonaro, o ex-ministro era um dos principais integrantes da Esplanada dos Ministérios na gestão do ex-presidente.
Desde que deixou Brasília, pouco antes do fim do ano passado, Guedes voltou a morar em seu apartamento no Leblon e tenta adotar uma rotina discreta. Escolhe mesas mais reservadas nos restaurantes tradicionais da cidade e muitas vezes trabalha de casa.
Todos os dias de manhã caminha pela orla até Ipanema e costuma interagir com trabalhadores e moradores da região. Não é raro senhoras e senhores da elite carioca pedirem fotos com o ministro — mas também alguns trabalhadores das barracas da praia fazem elogios ao ministro.
Em post em rede social em que anunciou a parceria, Thiago Nigro disse que se aproximou do ex-ministro "no clube em que ele é sócio no Rio de Janeiro, numa tarde de verão".
"Se o plano do MBA parecia apenas um sonho, saí dali animado, enxergando uma possibilidade real de fechar negócio", escreveu o influenciador. Na ocasião, de acordo com Nigro, o ministro afirmou estar procurando alguém com experiência em distribuição de produtos educacionais no mundo digital e esperando que transcorressem os seis meses de quarentena, em que não poderia ter negócios na iniciativa privada.
"Transcorrido esse prazo, voltamos a falar e o 'deal' foi fechado", diz o post.
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