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Governo retira porto de Santos de plano de desestatização e anuncia investimento de R$ 13,4 bi

Ministério disse em comunicado que decisão está de acordo com as diretrizes do novo governo federal

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André Romani
São Paulo | Reuters

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, assinou nesta sexta-feira (27) a retirada do porto de Santos do Programa Nacional de Desestatização (PND) e anunciou investimentos de R$ 13,4 bilhões no complexo, em até dez anos, informou a pasta.

Costa Filho já havia afirmado em meados de setembro que o porto de Santos não seria privatizado. Na ocasião, porém, ele ponderou que há espaço para parcerias com o setor privado.

O maior complexo portuário da América Latina, localizado no estado de São Paulo, foi incluído no PND, parte do Programa de Parcerias de Investimento, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa e Filho - Pedro Ladeira - 13.set.2023/Folhapress

Em 2022, o processo de privatização chegou a correr dentro do TCU (Tribunal de Contas da União), mas com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a desestatização perdeu força, apesar de esforços do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), antigo ministro da Infraestrutura na gestão Bolsonaro.

"A decisão está de acordo com as diretrizes do novo governo federal, que prevê a ampliação da governança e maior investimento no maior complexo portuário da América Latina", disse o ministério, em comunicado nesta sexta-feira (27)

O ministro também anunciou nesta sexta investimentos de R$ 13,4 bilhões no porto de Santos, em um período de oito a dez anos.

Entre os principais projetos previstos para o local estão serviços de adequação e dragagem de aprofundamento de berços, reforma do cais da Ilha Barnabé, implantação do sistema de gerenciamento do tráfego de navios e obra de acesso do túnel Santos-Guarujá, de acordo com a pasta.

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