CEO da Ford diz estar aberto a trabalhar com rivais para competir com a China
Jim Farley busca reduzir custos das baterias e aumentar sua competitividade em carros elétricos
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O presidente-executivo da Ford, Jim Farley, disse nesta quinta-feira (15) que a montadora está reformulando sua estratégia de veículos elétricos para competir com os rivais chineses e abriu a porta para a colaboração com outras montadoras a fim de reduzir os custos das baterias.
A BYD e outros fabricantes chineses de veículos elétricos de baixo custo são agora um dos maiores desafios para os negócios globais da Ford, disse Farley em uma conferência organizada pela Wolfe Research.
"Se você não puder competir de forma justa com os chineses em todo o mundo, 20% a 30% de sua receita estará em risco" nos próximos anos, afirmou Farley.
A Ford lançou uma equipe dedicada de "skunk works" —separada das principais operações de engenharia da empresa— para projetar um veículo elétrico pequeno e de baixo custo que possa competir com o modelo Seagull da BYD, disse o presidente-executivo. A Ford também está avaliando sua estratégia de baterias.
"Podemos começar a ter uma situação de bateria competitiva. Podemos passar a usar células cilíndricas comuns, o que poderia aumentar muito nossa capacidade de compra. Talvez devêssemos fazer (isso) com outra OEM (fabricante de automóveis)", avaliou Farley.
A Ford está entre as várias montadoras tradicionais que começaram a controlar os gastos com veículos elétricos e a garantir retornos aos acionistas, depois de vários anos promovendo esforços multibilionários de desenvolvimento de carros elétricos.
Nesta quinta-feira, a Renault e a Stellantis disseram que vão retornar dinheiro aos investidores por meio de recompra de ações e dividendos mais altos.
No início deste mês, a Ford disse que retornaria cerca de US$ 720 milhões (R$ 3,58 bilhões) aos acionistas na forma de um dividendo extraordinário de US$ 0,18 por ação.
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