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Hermès é processada por só vender bolsa Birkin aos clientes que gastam mais

Bolsas de couro feitas à mão podem custar milhares de dólares e não ficam expostas nas lojas

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Mike Scarcella
Reuters

A marca de luxo francesa Hermès foi processada na Califórnia, Estados Unidos, por alegações de que permite apenas clientes com um "histórico suficiente de compras" a comprar suas famosas bolsas Birkin.

A Hermès está violando a lei antitruste ao "vincular" a venda de um item à compra de outro, alegaram dois residentes da Califórnia na ação coletiva federal proposta.

Eles argumentam que essas vendas casadas feitas pela empresa acontecem quando há incentivo a comprar sapatos, lenços, joias e outros itens para aí sim ter a oportunidade de comprar uma bolsa Birkin.

Bolsa Hermes Silver Metallic Chevre Birkin 30 em leilão na cidade de Nova York, EUA, - REUTERS

A Hermès e os advogados dos autores não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

Os consumidores não podem comprar uma Birkin online. Elas podem custar milhares de dólares cada e não são exibidas para venda nas lojas de varejo da empresa, de acordo com a ação judicial.

"Tipicamente, apenas os consumidores considerados dignos de comprar uma bolsa Birkin serão apresentados a uma bolsa Birkin, em uma sala privada", alegou a ação judicial.

Os vendedores da Hermès não recebem comissões sobre as vendas de bolsas Birkin e são instruídos a usar as bolsas "como forma de coagir os consumidores a comprar produtos acessórios", de acordo com a reclamação.

A ação judicial disse que estava buscando um status de ação coletiva para milhares de consumidores dos EUA que compraram produtos da Hermès ou foram solicitados a comprá-los para adquirir uma Birkin.

A Hermès opera cerca de 43 lojas nos Estados Unidos, incluindo oito na Califórnia.

Os autores estão buscando danos monetários não especificados e uma ordem judicial para proibir as práticas supostamente anticompetitivas da Hermès.

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