A economia dos EUA cresceu mais do que se pensava inicialmente no segundo trimestre, em meio a fortes gastos dos consumidores, enquanto os lucros das empresas se recuperaram, o que deve ajudar a sustentar a expansão.

O PIB (Produto Interno Bruto) foi corrigido para 3% no segundo trimestre, informou o Departamento de Comércio nesta quinta-feira (30). Essa foi uma revisão para cima em relação à taxa de 2,8%, que foi divulgada no mês passado. No primeiro trimestre, a economia dos Estados Unidos cresceu 1,4%.

Os gastos do consumidor, que respondem por mais de dois terços da economia, aumentaram a uma taxa revisada para cima de 2,9%. Anteriormente, havia sido relatado um crescimento em um ritmo de 2,3%.

A correção compensou os rebaixamentos no investimento empresarial, nas exportações e no investimento em estoques privados.

Os gastos estão sendo sustentados, em parte, por ganhos salariais, mas o ímpeto está diminuindo à medida que o mercado de trabalho entra em marcha lenta. A renda pessoal aumentou em US$ 233,6 bilhões (R$ 1,3 trilhão) no segundo trimestre, uma revisão para baixo de US$ 4 bilhões (R$ 22,45 bilhões) em relação à estimativa anterior.

Os lucros corporativos, incluindo ajustes de avaliação de estoques e de consumo de capital, aumentaram US$ 57,6 bilhões (R$ 323,36 bilhões).

Quando medida pelo lado da renda, a economia cresceu a uma taxa de 1,3% no último trimestre. A renda interna bruta aumentou 1,3% no trimestre de janeiro a março.