Hamas afirma que maioria de palestinos mortos em Gaza era do movimento
Sem dar detalhes, membro do alto escalão diz que 50 das 60 pessoas mortas integravam o grupo
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Um funcionário de alto escalão do Hamas na faixa de Gaza afirmou, na quarta-feira (16), que a maioria dos palestinos que morreram nesta semana nos incidentes na fronteira com Israel pertencia ao grupo islamita que dirige no enclave.
"Cinquenta dos mártires eram do Hamas e 12 civis", explicou o encarregado Salah Bardawil, durante um programa da televisão palestina, sem dar mais detalhes.
O premiê israelense, Binyamin Netanyahu, afirmou em rede social que o governo do país tem uma estimativa semelhante sobre os mortos que pertenciam ao grupo.
Um porta-voz do movimento, Fawzy Barhum, não confirmou o número de 50 mortos como membros do Hamas. Barhum assegurou que o movimento pagou os funerais desses 50 falecidos "sendo ou não membros ou simpatizantes do Hamas".
Outro responsável do movimento que controla a faixa de Gaza, Bassem Naim, não quis confirmar nem desmentir a cifra e se limitou a indicar que os protestos na fronteira são parte de um "grande movimento com muito apoio popular".
Os membros do Hamas que morreram nos incidentes estavam "participando pacificamente" das manifestações, assegurou Naim.
Na segunda-feira (14), 60 pessoas morreram e mais de 2.700 ficaram feridas em uma série de confrontos entre tropas israelenses e manifestantes palestinos por ocasião da abertura da Embaixada dos EUA em Jerusalém.
O uso de munição real pelas forças israelenses foi criticado por países como Alemanha, França e Turquia. A primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou que a violência registrada em Gaza era trágica e preocupante.
Já a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, afirmou que nenhum país que estivesse na mesma situação de Israel teria agido com tanta moderação contra as manifestações em Gaza.
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