Descrição de chapéu

'A lamentar a morte de palestinos usados como bucha de canhão', diz leitor

Protesto contra Embaixada dos EUA em Jerusalém terminou em confronto e mortes

Conflito israelo-palestino

O editorial sobre a situação em Gaza é de um raríssimo equilíbrio, mostrando o que move cada lado do conflito (“Conveniência sangrenta”). Com os homens-bomba barrados pelo muro na Cisjordânia e os túneis destruídos em Gaza, o Hamas está hoje reduzido a usar seu próprio eleitorado como arma, embora efetiva apenas como propaganda. E Israel não encontra o menor incentivo para negociar com radicais islâmicos. A lamentar, como sempre, a morte de palestinos cinicamente usados como bucha de canhão.

Alberto Dwek (São Paulo, SP)


70 anos de Israel

Quando o assunto são os 70 anos de Israel, há muito mais do que dois lados. A decisão de contrapor o posicionamento de um representante de Estado ao de um ativista que questiona a legitimidade desse Estado produz uma assimetria que só reforça a polarização (“Sete décadas de avanços”, de Yossi Shelley, e “O ovo da serpente”, de Breno Altman). Entre os dois autores, há inúmeros pensadores e organizações que lutam pela construção de pontes entre israelenses e palestinos, reconhecendo o direito de ambos os povos à autodeterminação, em Estado próprio, convivendo em paz e segurança.

David Diesendruck, presidente do IBI (Instituto Brasil-Israel)


Policial homenageada

A Folha informa que, “se for possível, o mais desejável é ferir o criminoso sem matá-lo”. Nas situações de confronto, a decisão é urgente e crítica; a reação treinada é dar dois tiros sequenciais no tórax do opositor. No tórax porque é o acerto mais provável e dois disparos para aumentar a chance de acerto. Tempo e precisão salvam vidas inocentes. A cabo Kátia Sastre teve cinco segundos para decidir e agir. Se fosse tentar apenas ferir, provavelmente ela ou algum inocente teriam morrido.

José Vicente da Silva Filho, coronel reformado da  Polícia Militar (São Paulo, SP)

 

Não sei de onde a Folha tirou essa fantasia de que a homenagem à cabo Kátia Sastre está “contrariando” a polícia. Médicos são formados para salvar vidas, engenheiros, para edificar construções, e policiais, para defender a sociedade, como ocorreu no caso em Suzano.

Frederico d´Avila (São Paulo, SP)


Dois anos de governo Temer

Somente pessoas sem um pingo de boa vontade parecem não perceber os avanços do governo Michel Temer nos seus dois anos de existência (“Dois anos de avanços”). E poderia ser melhor se não fosse a inércia de nosso Congresso, que deixou de aprovar a medida mais importante, a reforma da Previdência, e preferiu legislar visando a seus interesses mesquinhos.

Osvaldo Cesar Tavares (São Paulo, SP)


Bancadas no Congresso

O sistema corporativista não é democrático. Elegemos deputados e senadores não para que fiquem barganhando votos no Congresso em troca de cargos, mas para que pensem o país.

Cristina Carvalho Barboza (Ilhabela, SP)


Charge

Se charge é pra rir, eu morri de rir com a da Laerte na Folha nesta terça-feira (15).

Flávio Lima Silva (Maceió, AL)


Escola sem Partido

As ideias contra as quais se coloca a Escola sem Partido, como a tolerância religiosa e o respeito aos diferentes gêneros, estão em consonância com as diretrizes adotadas pela educação dos países mais desenvolvidos do mundo. Mas eu pergunto: esses países são comunistas? Atribuir esses avanços, tão urgentes num mundo cada vez mais violento, a uma suposta ideologia comunista é só pregação inócua de gente doutrinada (aí, sim!) pela ignorância que abunda, por exemplo, nas redes sociais.

Leandro Veiga Dainesi, professor de Literatura (Lorena, SP)


Fake news

Cultivar o pensamento crítico dos adolescentes é crucial, principalmente nestes dias em que há divulgação de notícias falsas o tempo todo. Quando chegamos em casa e acessamos o Facebook, nós nos deparamos com uma série delas, como a que foi citada na reportagem: “Voto nulo em massa gera nova eleição”. Também a vi e pensei em compartilhá-la, mas, por causa das aulas que tive sobre o assunto, pesquisei e descobri que não passava de mais uma fake news.

Luanna Morenilla Leal, estudante do ensino médio (Cotia, SP)

 

Acredito que seja importante a conscientização em relação às fake news, principalmente entre os jovens. Entretanto, mesmo que entenda a necessidade de aulas sobre a problemática, neste ano de eleição eu me pergunto se a proliferação de fake news entre adolescentes é tão prejudicial e preocupante quanto a que ocorre entre adultos, que representam a maioria dos eleitores.

Bruna Machado Gomes (Ibiúna, SP)


Imóveis vagos

O que falta de fato é a aplicação dos recursos públicos nas áreas em que são necessários, sem criar instrumentos urbanísticos de aplicação desigual e indistintamente, como se todo imóvel vago tivesse por objetivo a especulação. Instrumentos como função social, imposto progressivo e etc. são invariavelmente formas disfarçadas de apropriação indevida da propriedade privada (“O mito das casas vazias”, de Nabil Bonduki).

Márcia Nascimento, arquiteta e urbanista (São Paulo, SP)


Drauzio Varella

No seu último artigo, o colunista revela sua alma de anjo e nos presenteia, em pleno Dia das Mães, com uma página literária. 

Heloísa Fernandes, socióloga (São Paulo, SP)


Seleção brasileira

A seleção é atualmente uma legião estrangeira, pela qual se tem a mesma simpatia que se tem por qualquer equipe da Europa, como Barcelona e Real Madrid. Os jogos agradam, mas não geram emoções fortes, como um Corinthians x Palmeiras ou um Flamengo x Fluminense. A única discussão, não por acaso, foi motivada pela convocação do Fagner, do Cássio e do Geromel.

José da Rocha Carvalheiro (São Paulo, SP)

 

Palmeiras, Flamengo, Cruzeiro, Santos e outros grandes times brasileiros não cederão nenhum jogador para a seleção que disputará a Copa. Em compensação o Shakhtar Donetsk cederá dois. Dá para imaginar o campeonato ucraniano? Desanima ver jogadores até desconhecidos defendendo a seleção.

Paulo Roberto Silva Marcondes Cesar (Pindamonhangaba, SP)


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