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Descrição de chapéu Rússia

Míssil que derrubou voo MH17 veio de militares russos, diz investigação

Aeronave da Malaysia Airlines caiu na Ucrânia em 2014 e deixou 298 mortos

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Utrecht (Holanda) | AFP

​A equipe internacional que investiga a tragédia do voo MH17 da Malaysia Airlines de julho de 2014 na Ucrânia disse nesta quinta-feira (24) ter encontrado indícios que o míssil que derrubou o avião foi transportado por uma brigada militar russa.

Segundo a Equipe de Investigação Conjunta, responsável por analisar o caso, o míssil BUK-Telar que derrubou a aeronave veio da 53ª Brigada de Mísseis Antiaéreos com base em Kursk. 

Equipe de investigadores apresenta na Holanda as novas conclusões do caso, ao lado de restos de um míssil - Francois Lenoir/Reuters

"A 53ª Brigada integra as Forças Armadas da Rússia", disse em entrevista coletiva na Holanda um dos investigadores, Wilbert Paulissen.

O avião da companhia Malaysia Airlines foi derrubado quando sobrevoava o leste do espaço aéreo ucraniano em 17 de julho de 2014, sobre a região onde se enfrentavam as tropas leais a Kiev e os separatistas ucranianos, apoiados por Moscou. 

A aeronave havia decolado de Amsterdã e seguia para Kuala Lumpur, na Malásia. Os 298 passageiros e membros da tripulação —que incluem holandeses, australianos, britânicos, malaios e indonésios— morreram na tragédia. 

Os investigadores já haviam concluído que o avião foi derrubado por um míssil BUK de fabricação russa, lançado de território ucraniano controlado pelos separatistas pró-Moscou. Mas não haviam anunciado quem havia disparado.

A equipe fez a reconstituição do caminho pelo qual o míssil foi transportado, de Kursk, a 100 km da fronteira com a Ucrânia, utilizando vídeos e fotos.

Paulissen afirmou que os investigadores "verificaram que o BUK-TELAR tem uma certa quantidade de características únicas. Estas características servem como marca de identificação do míssil".

Moscou negou com veemência qualquer responsabilidade na queda do Boeing 777.

A investigação dos holandeses se concentrou em quase cem pessoas suspeitas de terem um "papel ativo" no incidente, mas os investigadores não divulgaram até o momento os nomes de suspeitos.

O coordenador da equipe, Fred Westerbeke, disse que a investigação está na "última etapa", mas afirmou que "ainda há trabalho".

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