Ataque a base de dados do Comitê Nacional Democrata foi alarme falso
Partido havia acionado o FBI na última terça (21) ao detectar possível ação de hackers
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A suposta tentativa de ataque à base de dados do Comitê Nacional Democrata não passou de um alarme falso, segundo Bob Lord, oficial de segurança do partido.
Na última terça-feira (21), o comitê acionou o FBI (polícia federal americana) após detectar um site falso que imitava a página de registro de eleitores do partido, que poderia roubar nomes, senhas e outras informações dos usuários.
A atividade remete a 2016, quando agentes de inteligência russos teriam invadido emails do Comitê Nacional Democrata e de integrantes do partido durante a campanha presidencial para interferir no resultado do pleito. Doze agentes foram indiciados em julho pelo procurador especial Robert Mueller por envolvimento no caso.
Mas a atividade suspeita tratou-se apenas um teste —não autorizado pelo comitê, segundo Lord. "Nós, junto com os parceiros que reportaram o site, acreditamos agora que foi feito por terceiros como parte de um teste de 'phishing' simulado", afirmou, em comunicado.
Uma pessoa próxima aos democratas informou ao The Washington Post que o teste foi feito a pedido do diretório do Partido Democrata em Michigan, que pretendia testar a segurança do sistema online. Esqueceram, no entanto, de comunicar a atividade ao comitê nacional.
O oficial de segurança acrescentou que tentativas de invasão à base de dados do comitê são constantes.
"Embora estejamos extremamente aliviados por não ter sido um tentativa de invasão por parte de um adversário estrangeiro, o incidente prova que precisamos continuar atentos quanto a potenciais ataques", disse.
Às vésperas das eleições legislativas de novembro, o nível de alerta quanto a potenciais ataques cibernéticos aumentou entre políticos e empresas de tecnologia.
No início da semana, a Microsoft afirmou que apreendeu domínios na internet, associados a um grupo ligado ao Kremlin, que imitava sites de organizações conservadoras americanas. O objetivo era roubar dados de usuários.
Nesta quarta (22), o Facebook e o Twitter anunciaram que retiraram do ar centenas de páginas e perfis que disseminavam informações falsas com origem no Irã e na Rússia.
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