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Republicano acusa príncipe saudita pela morte de jornalista

Aliado de Trump, senador Lindsey Graham propõe suspensão de venda de armas à Arábia Saudita

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Washington

O senador americano Lindsey Graham, republicano próximo ao presidente Donald Trump, acusou nesta terça-feira (16) o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, de ter ordenado o assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi.

Khashoggi desapareceu há duas semanas após entrar no consulado saudita em Istambul, na Turquia, para retirar documentos. Autoridades turcas acreditam que ele foi torturado, assassinado e esquartejado no local. 

Vários membros do Congresso americano têm criticado o reino árabe desde o desaparecimento do jornalista. Graham disse que irá defender uma suspensão nas vendas de armas à Arábia Saudita. 

"Nada acontece na Arábia Saudita sem que MBS saiba", afirmou em entrevista à Fox News, referindo-se ao príncipe herdeiro pela sigla pela qual ele é conhecido.

"Sempre fui seu defensor no plenário do Senado americano", afirmou Graham. "Esse cara [MBS] é uma bola de demolição. Ele fez com que um cara fosse assassinado em um consulado na Turquia e espera que eu ignore. Me sinto usado e abusado."

"A figura de MBS é tóxica. Ele nunca poderá ser um líder mundial no palco mundial."

Na semana passada, 22 senadores deram início a uma investigação sobre se sanções de direitos humanos deveriam ser aplicadas contra a Arábia Saudita pelo caso.

A Arábia Saudita nega ter tido um papel no desaparecimento de Khashoggi. Mas relatos na imprensa americana na segunda-feira indicaram que Riad poderia assumir a responsabilidade, dizendo que o jornalista morreu durante uma tentativa de interrogatório malsucedida

Após uma conversa por telefone com o rei Salman, Trump chegou a sugerir que a morte tenha sido obra de "matadores de aluguel"

"Eu suspenderia as vendas de armas enquanto ele [MBS] estiver no poder", afirmou Graham. 

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