Siga a folha

EUA reconhecem aliado de Guaidó como representante da Venezuela em Washington

Opositor Carlos Vecchio passa a exercer função

Carlos Vecchio, em foto de 2014, antes de se exilar nos EUA - Divulgação - 20.mar.14

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Reuters e AFP

A Casa Branca informou neste domingo (27) que reconhece o opositor Carlos Vecchio  como encarregado de negócios da Venezuela nos Estados Unidos. Vecchio  foi indicado para a função por Juan Guaidó, autodeclarado presidente venezuelano no último dia 23, gesto igualmente reconhecido pelo governo de Donald  Trump.

Em comunicado, o secretário de Estado, Mike Pompeo, afirmou que Vecchio, exilado nos EUA desde 2014,  "terá autoridade sobre assuntos diplomáticos nos EUA em nome da Venezuela". Segundo Pompeo, após ser acreditado, Vecchio reuniu-se com o subsecretário de Estado para Assuntos Políticos, David Hale, “quem reafirmou o firme apoio dos EUA à liderança do presidente interino Guaidó".

Assim que Washington reconheceu a autoridade de Guaidó, o ditador venezuelano Nicolás Maduro anunciou o rompimento das relações diplomáticas com os EUA e ordenou o fechamento da embaixada e dos consulados venezuelanos naquele país. Ele também deu um prazo de 72 horas para os diplomatas americanos na Venezuela voltarem para os EUA, mas o regime estendeu esse limite para 30 dias.

O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, disse em nota que ambos os governos haviam acordado em manter negociações para estabelecer um "escritório de interesses em cada capital para atender a trâmites imigratórios”. Estima-se que vivem nos EUA 200 mil venezuelanos.

No entanto, o reconhecimento de Vecchio como representante diplomático sinaliza que o governo Trump não está disposto a manter diálogo com a chancelaria de Maduro.

No sábado (26), o adido militar da Venezuela em Washington, coronel José Luis Silva, anunciou sua defecção do regime e manifestou seu apoio a Guaidó como líder interino.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas