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Descrição de chapéu Venezuela

Maduro e Guaidó intensificam disputa por poder na Venezuela

Regime lança investigação penal sobre Assembleia Nacional; atos estão previstos para o fim de semana

Montagem mostra o presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó (esq). e o ditador venezuelano, Nicolás Maduro - Yuri Cortez/Federico Parra/AFP

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Caracas | AFP

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e o autoproclamado presidente interino, o opositor Juan Guaidó, intensificarão nesta sexta-feira (25) a ofensiva pelo poder, em meio a uma mobilização internacional sobre a crise do país sul-americano.  

Depois de receber na quinta-feira (24) o apoio decisivo das Forças Armadas, Maduro terá um encontro nesta sexta-feira com a imprensa nacional e estrangeira para intensificar as denúncias de um golpe de Estado em marcha, orquestrado por Washington.

 

O procurador-geral, Tarek William Saab, também fará um discurso nesta sexta sobre a ordem do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) para a abertura de uma investigação penal sobre a Assembleia Nacional de maioria opositora, acusado de "usurpar" as funções de Maduro.

Guaidó, presidente da Assembleia Nacional que proclamou ser o governante do país na quarta-feira (23), declarou na noite de quinta, em uma entrevista ao canal Univisión, que em breve serão anunciadas ações para sábado (26) e domingo (27).

"Vamos seguir adiante para obter o fim da usurpação, um governo de transição e eleições livres", afirmou, de um local de Caracas não revelado.

Ele pediu aos venezuelanos que prossigam com os protestos, que em quatro dias de distúrbios deixaram 26 mortos.

Guaidó se autoproclamou presidente invocando o artigo 233 da Constituição, entre outros, que aponta um vácuo de poder em caso de renúncia, incapacidade mental, morte do presidente ou abandono de cargo, embora suas decisões tenham sido consideradas nulas pelo TSJ.

"Há perigos que advêm de governos paralelos", advertiu Michael Shifter, do Diálogo Interamericano.

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