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Descrição de chapéu Governo Bolsonaro Venezuela

'Uma solução é o Maduro ir embora', diz Mourão sobre crise na Venezuela

Para ele, ditador deveria embarcar com seu 'bandão' para 'algum país que o receba'

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Brasília

O presidente interino do Brasil, Hamilton Mourão (PRTB) defendeu nesta quinta-feira (24) que a saída do ditador Nicolás Maduro da Venezuela solucionaria a crise política no país.

Para o general, a retirada do presidente venezuelano com o seu grupo de aliados permitiria ao país tentar se reorganizar democraticamente.

"Uma solução é o Maduro ir embora. Embarca lá com o bandão dele para algum país que o receba. Pronto, segue o baile e a Venezuela volta a tentar se organizar democraticamente", disse.

O presidente interino Hamilton Mourão em Brasília nesta quinta (24) - Pedro Ladeira/Folhapress

Mourão colocou em dúvida se é verdadeira a declaração do ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, de que as Forças Armadas apoiam Maduro e irão rejeitar qualquer um que se autodeclare presidente.

"Eu não sei até onde isso é verdade, né? Isso é igual votação no Congresso Nacional. Só quando sair o negócio pra valer mesmo. Vamos ver até onde os militares vão apoiar o Maduro", disse.

Ele considerou que o agravamento da crise política poderá levar a um quadro de confronto entre os próprios militares, mas disse desejar que a situação se resolva de maneira pacífica.

"Já houve outras vezes. Tivemos pequenos incidentes ao longo dos últimos anos. Em 2002, quando eu estava lá, teve um confronto sério. Pode ocorrer, né? Vamos ver se não ocorre, se consegue se acertas as coisas de forma pacífica", ressaltou.

O general considerou que não houve precipitação do Brasil ao ter reconhecido o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como presidente da Venezuela.

E avaliou que o fato da Rússia ter anunciado apoio ao ditador não cria o risco de um mal-estar interno no BRICS, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

"Distensões sobre determinados problemas sempre haverá", afirmou.

Na quarta-feira (23), Guaidó se proclamou presidente interino da Venezuela e ofereceu anistia a militares que desertarem de Maduro.

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