Siga a folha

Descrição de chapéu Governo Trump

Alvo de bullying, garoto com sobrenome Trump vira convidado de honra de Melania

Joshua, 11, acompanhará o discurso do presidente no Congresso ao lado da primeira-dama

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Joshua Trump, 11, que afirma ser alvo de bullying devido a seu sobrenome - Divulgação/The White House/AFP

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Joshua é um adolescente americano de 11 anos que mora no estado de Delaware, gosta de ciências e de animais e que, como muitos outros de sua idade, sofre bullying. No caso dele, porém, por um motivo peculiar: seu sobrenome é Trump.

O bullying fez o garoto ser um dos 13 convidados de honra da primeira-dama, Melania, para assistir a seu lado o discurso do Estado da União que o presidente Donald Trump fará na noite nesta terça-feira (5), em Washington.

O discurso, tradicionalmente o mais importante de um presidente americano no ano, é dado a uma sessão conjunta do Congresso e geralmente usado por políticos para enviar uma mensagem sobre suas prioridades.

Entre os convidados de Melania estão, por exemplo, a filha, a neta e a bisneta de um casal que foi morto por um imigrante ilegal. O presidente costuma afirmar que a imigração ilegal aumentou o nível de violência nos EUA.

Também estarão presentes Ashley Evans, que enfrentou o vício em opioides, e Alice Johnson, mulher que passou 22 anos presa por tráfico e que recebeu o perdão de Donald Trump —após um pedido de Kim Kardashian—, tornando-se um símbolo da luta pela reforma do sistema criminal americano.

No caso de Joshua (que não é parente da família presidencial), seu convite faz parte da campanha “Be Best” (seja melhor), criada por Melania para combater o bullying nas escolas.

Um estudo publicado no início de janeiro feito no estado da Virgínia mostrou que em regiões onde Trump superou Hillary na eleição presidencial de 2016, a chance de ocorrer bullying é 18% maior do que nos locais onde a democrata saiu vitoriosa. 

Ainda segundo o levantamento, realizado pela Universidade de Virgínia, os maiores alvos deste tipo de ação são crianças que pertençam a minorias étnicas —Joshua é branco. 

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas