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Tumulto durante comício eleitoral na Nigéria deixa ao menos 14 mortos

Evento em estádio teve a presença do presidente Buhari, que busca a reeleição

Comício de apoio ao atual presidente Muhammadu Buhari em estádio de Lagos, na Nigéria - Stefan Heunis - 9.fev.2019/AFP

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Abuja | AFP e Reuters

Ao menos 14 pessoas foram mortas nesta terça-feira (12) em um tumulto durante um evento de campanha do presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, poucos dias antes das eleições gerais, informou o gabinete presidencial. Ele tenta a reeleição. 

O incidente ocorreu em evento realizado em  Port Harcourt, cidade considerada o coração da produção petrolífera do país. 

De acordo com a imprensa local, o pânico foi generalizado no final da festa realizada no estádio Adokiye Amiesimaka, quando uma multidão tentou sair por uma porta trancada.

Segundo um porta-voz do hospital da Universidade de Port Harcourt, o incidente deixou pelo menos 14 mortos.

Apoiadores do presidente nigeriano Muhammadu Buhari participam de comício em estádio - Reuters

"Há outras pessoas em atendimento médico na Unidade de Emergência, então não podemos ter um número claro para a situação no momento", disse o porta-voz Kem Daniel-Elebiga à AFP.

Nas eleições de sábado na Nigéria —o país mais populoso da África— o presidente Buhari está buscando um novo mandato de quatro anos e tem como seu principal adversário o ex-vice-presidente Atiku Abubakar, do Partido Popular Democrático, em uma disputa muito acirrada.

Acidentes não são raros em comícios políticos na Nigéria, pois esses eventos costumam ter lotação expressiva. Na semana passada, apoiadores de Buhari foram mortos em um tumulto num comício no estado de Taraba. 

Esta será a sexta eleição na Nigéria desde o fim do regime militar, em 1999. Observadores internacionais afirmam que o processo democrático evoluiu nos últimos anos e esperam que não se repitam episódios como o de 2011, quando mais de 800 pessoas morreram no pós-disputa. ​

O presidente Muhammadu Buhari (centro) durante discurso de campanha em Lagos - Temilade Adelaja - 9.fev.2019/Reuters

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