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Justiça determina prisão preventiva de ex-presidente do Peru por 36 meses

Pedro Pablo Kuczynski, 80, está internado em clínica de Lima após crise de hipertensão

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Lima | AFP e Reuters

 A Justiça do Peru determinou nesta sexta-feira (19) a prisão preventiva por 36 meses do ex-presidente Pedro Pablo Kuczynski, 80, no âmbito de uma investigação por lavagem de dinheiro no escândalo da Odebrecht.

Conhecido como PPK, o ex-mandatário está internado em uma clínica em Lima, após ser submetido a uma intervenção cardíaca depois de uma crise de hipertensão. 

O ex-presidente do Peru Pedro Pablo Kuczynski é detido em Lima - 10.abr.19/Reuters

O juiz rejeitou pedido do advogado César Nakazaki de que a prisão preventiva fosse descartada ou vertida em prisão domiciliar, devido à idade e às condições de saúde do ex- presidente.

PPK cumpre prisão provisória de dez dias que acabaria no sábado (20) e está proibido de deixar o país por 18 meses. 

O ex-presidente (2016-2018) se encontrava detido na prefeitura de Lima, no âmbito de uma investigação pelo suposto crime de lavagem de dinheiro no escândalo de corrupção da empreiteira Odebrecht.

A promotoria alega que Kuczynski favoreceu a empresa brasileira quando foi ministro da Economia durante o governo de Alejandro Toledo (2001-2006).

Peru é um dos países mais afetados pelos casos de corrupção da Odebrecht, que admitiu ter pago US$ 29 milhões em subornos ao longo de três governos peruanos.

Além de Toledo, que fugiu para os EUA e enfrenta pedido de extradição, também está sendo investigado o ex-presidente Ollanta Humala (2011-2016), preso por um ano e que agora responde ao processo em liberdade condicional.

Na quarta-feira (17), o também ex-presidente peruano Alan García (1985-1990 e 2006-2011) se matou quando soube que a Justiça havia pedido sua prisão temporária.

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